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Planalto reavalia estratégias econômicas após revés no Congresso

  • Foto do escritor: P4 Network
    P4 Network
  • 16 de out.
  • 2 min de leitura

Governo busca alternativas para o equilíbrio fiscal

O Palácio do Planalto tornou-se o centro de intensas negociações políticas e econômicas após a recente derrota do governo na Câmara dos Deputados. A Medida Provisória (MP) que propunha alterações no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi retirada de pauta, perdendo a validade e forçando o Executivo a recalibrar suas estratégias para o ajuste fiscal.

Em resposta ao revés, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em um encontro de emergência no Palácio da Alvorada. A pauta central foi a busca por alternativas que possam compensar a perda de arrecadação estimada entre R$ 17 bilhões e R$ 35 bilhões, valor considerado crucial para o cumprimento das metas fiscais de 2025.

Sem a arrecadação extra, o governo deverá fazer novo bloqueio nas despesas do Orçamento de 2025.

Os desafios do cenário econômico

A equipe econômica, liderada por Haddad, enfrenta um duplo desafio: garantir o equilíbrio das contas ainda este ano e preparar o terreno para 2026. Para o próximo ano, a meta fiscal é ainda mais ambiciosa, prevendo um superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O cumprimento desse objetivo, agora mais distante, exigirá medidas de austeridade ou a identificação de novas fontes de receita.

Entre as opções em estudo estão a revisão de outros tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e um possível novo congelamento de despesas no Orçamento da União. As discussões com o Congresso Nacional também são prioritárias, uma vez que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que define as regras para os gastos do governo, teve sua votação adiada por falta de consenso sobre o pagamento de emendas parlamentares.

Fonte: Metrópoles

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