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CNI Pede Negociação e Alerta para Riscos de 'Guerra Comercial' com EUA

  • Foto do escritor: P4 Network
    P4 Network
  • 15 de out.
  • 1 min de leitura

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) posicionou-se firmemente contra a recente decisão dos Estados Unidos de impor uma sobretaxa de 50% sobre diversos produtos brasileiros, defendendo a negociação como o único caminho para evitar uma 'guerra comercial' com impactos negativos para ambos os países.

Em comunicado oficial, a entidade classificou a medida como carente de fundamento técnico e alertou que a retaliação comercial pode comprometer empregos, investimentos e cadeias produtivas no Brasil. A CNI destacou que os EUA são o terceiro maior parceiro comercial do país e um destino crucial para produtos industrializados, que geraram mais de 24 mil empregos diretos em 2024.

Para estados do Nordeste como Sergipe, a medida acende um alerta, especialmente em setores que poderiam se beneficiar de um ambiente de comércio internacional mais estável. A taxação sobre máquinas, equipamentos e produtos do agronegócio pode inibir a competitividade de empresas locais que buscam expandir sua presença no mercado norte-americano.

Jefferson de Oliveira Gomes, diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, afirmou que a tarifa de 50% 'praticamente inviabiliza uma grande quantidade de negócios', ressaltando a urgência de uma solução diplomática. A entidade reforçou no Senado a importância de 'muita negociação' para reverter o cenário.

Apesar da isenção temporária de cerca de 700 produtos, a CNI considera a medida um precedente perigoso e desproporcional. A confederação agora lidera uma missão de 130 empresários aos EUA para negociar diretamente, buscando proteger a indústria nacional e manter a estabilidade das relações comerciais.

Fonte: Agência de Notícias CNI

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