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De Luvas e Chapéus a Fast Fashion: O início das tendências e a conscientização de consumo na moda

  • Foto do escritor: Júlia Soares
    Júlia Soares
  • 16 de abr. de 2023
  • 3 min de leitura

Já se perguntou como surgiu esse ciclo de tendências da moda tão presente no nosso cotidiano e o reflexo delas para o meio ambiente?


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Tudo começou com a Revolução Industrial, época de desenvolvimento das indústrias e de grande marco para o capitalismo.

Antes da Revolução Industrial existia um grande extremismo de classe social (as pessoas eram muito ricas ou muito pobres) e como a produção da roupa manufaturada ( feita à mão ) não era fácil e barata, isso facilitava a distinção evidente das roupas entre as classes, o que consequentemente fazia as vestimentas simbolizarem status e posicionamento social.

Ps: a produção de roupa feita à mão existe até hoje, que é o caso da alta costura


Com a facilitação de produção durante a revolução, as roupas ficaram mais rápidas e baratas gerando as tendências. Por quê? Por que as lojas de antes demoravam meses para desenvolver um conceito e agora a moda era acessível o tempo todo e todos queriam ver coisas novas.


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Ps: “Fast Fashion” ou “moda rápida” são justamente as lojas que são rápidas na fabricação, geralmente econômicas e possuem produção em massa



Com as tendências, surgiram as primeiras revistas e catálogos.


Porém, isso gerou um volume maior de roupas que antes não era tão necessária e o desperdício acaba sendo inevitável.


Você conhece alguém que diz odiar repetir a mesma roupa em ocasiões diferentes?


Uma pesquisa realizada com cerca de 1500 participantes, concluiu que as pessoas usam em média, uma peça por 7 vezes e logo após a descarta.


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O grande problema de adquirir um grande volume roupas desnecessárias é relacionado a sustentabilidade do nosso planeta. A moda é indústria que mais cresce no mundo, assim como é a segunda indústria mais poluente *perdendo apenas para a indústria petrolífera


A alta emissão de CO2 emitida na fabricação e no transporte da mercadoria ( 1.2 BILHÕES de TONELADAS de CO2 em 2015 ) contribui significantemente para o aquecimento global, sem falar no desperdício de água durante a confecção e irrigação do cultivo do algodão.



Também existe uma enorme problemática em relação aos tecidos sintéticos muito presentes na composição das roupas:


O poliéster por exemplo, esse tecido é composto por petróleo , e sua principal vantagem é a versatilidade na produção. Em contra partida, durante a lavagem ácidos e toxinas são liberados na água, a água levada ao esgoto chega aos rios e oceanos, contaminando os animais , prejudicando a cadeia alimentar e o consumo de frutos do mar contaminados.

Outro tecido é a viscose, composta por um tipo de celulose das árvores. Em média 70 milhões de árvores são desmatadas para o uso desse tecido


Uma roupa demora em média 200 anos se decompor, e a reciclagem de tecido é difícil.



O que você pode fazer pra contribuir? Fazer sua parte com as pequenas ações que fazem a diferença.

O primeiro passo é tomar consciência da consequência das ações de um consumo descontrolado. Passar a comprar roupas de qualidade e atemporais por serem mais difíceis de descartar, já é outro passo.




Meu nome é Júlia Soares e sou fascinada por esse mundo do glamour. Espero trazer pra você as melhores dicas de estar estilosa, sendo você mesma e te deixar por dentro das tendências e do que está acontecendo lá fora nos desfiles das melhores grifes ; além de te ajudar no seu guarda - roupa pra usá-lo de maneira inteligente destacando pontos lindos que já estão aí com você.

Essas foram as dicas de hoje , espero que tenha aprendido algo novo e que possa aplicar no seu dia a dia

💗 beijos,

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