Sergipana é escolhida por Lula para comandar o INCRA

No final de janeiro de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou a sergipana Rose Rodrigues para assumir o comando do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). A escolha de Lula para a presidência do órgão responsável por regularização fundiária, reforma agrária e políticas de desenvolvimento rural foi muito bem recebida por diversos setores ligados ao campo e à agricultura familiar.

Rose Rodrigues é uma liderança camponesa com ampla experiência na luta por direitos e garantias para os trabalhadores rurais. Ela é militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) desde a década de 1990 e já ocupou cargos importantes na coordenação nacional do movimento. Além disso, Rose tem formação em história e já atuou como professora.

A indicação de Rose Rodrigues para o INCRA representa um marco importante na história do órgão, uma vez que ela é a primeira mulher negra e camponesa a assumir a presidência. A escolha de Lula também mostra o compromisso do ex-presidente com a causa da reforma agrária e com a defesa dos direitos dos trabalhadores rurais.

A nomeação de Rose Rodrigues foi elogiada por diversas entidades ligadas à agricultura familiar e ao campo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) afirmou que a escolha de Rose representa "um avanço na construção de políticas públicas mais justas e igualitárias para os trabalhadores e trabalhadoras do campo". O Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf) também se manifestou em favor da indicação de Rose, destacando a sua "trajetória de luta e compromisso com a agricultura familiar".

Em resumo, a indicação de Rose Rodrigues para a presidência do INCRA é um sinal de que o governo Lula está comprometido em fortalecer a agricultura familiar e a reforma agrária. A escolha de uma liderança camponesa e mulher negra para comandar o órgão é uma vitória para os movimentos sociais e para todos aqueles que lutam por uma sociedade mais justa e igualitária.